Eu era jovem e tímido demais
Nesse tempo
O sexo era para mim um grande mistério,
E tudo um grande segredo
Então, Serenamente,
Levavas-me para o teu quarto num gesto delicado
Vinhas aconchegar-me nos teus braços
E, como quem beija ou acarinha um filho,
Lentamente … despias-te naturalmente
Expondo-te pouco a pouco
Aos meus olhos atónitos,
Esse mistério novo,
No silêncio longo dum profundo olhar,
Sentia um impulso, um desejo.
Tentava mas,
Não fazia a menor ideia
De como controla-lo,
Como resolver aquela excitação
Nos mais variados instantes
Em pensamentos libidinosos.
Danço a morte da fome...
Foste aquela que me acolheu por dentro
Dedilho suas tentações com a mão nos teus seios
Te dedico o meu saborear,
Degusto por centímetros,
Ardor de dois em um...
Corpos sedentos,
No delírio da presa me pedias bem baixinho
“Come-me sem pressa”
No cheiro doce do teu corpo,
Saciávamos a angústia a nossa partilhada
Eu sou aquele que te ouve os segredos
E te provoca em mistérios antes do dia nascer...
Realizo-me CAÇADOR!
2 comentários:
Gostei...
Gostei de voltar a ver "vida" por aqui.
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