quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quem...


... não tentar, não perde !

segunda-feira, 20 de julho de 2009

AMIGO

Nome masculino
1. aquele que que tem com alguém uma relação de amizade
2. partidário; simpatizante
3. aliado; companheiro
4. amante
Adjectivo
1. afeiçoado
2. aliado;

Este é o significado no dicionário da língua portuguesa da palavra "AMIGO".


Para muitos fazer um "amigo" basta dar um click e já se acham no direito de como tal.
Se a "proposta" for rejeitada pensam logo que somos muito importantes, que não queremos fazer amigos.
Mas para ser amigo o simples click não chega... tem que se cativar para se merecer o verdadeiro sentido da palavra. Para mim os amigos não se coleccionam, mas sim aconchegam-se, cativam-se, e podem até se "amar"

"Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram."

terça-feira, 19 de maio de 2009

O MUNDO do faz de conta

Com algum tempo de "estudo" sobre o tema que vai estando na moda descobri que grande parte da população vive no mundo do "faz de conta" o que queremos mostrar a sociedade mas, em paralelo ao nosso, construímos um de fantasia, em pequenas doses de momentos de vivências de loucura.

E com mais ou menos acanhamento começa o desenrolar de um conhecimento... homens e mulheres, jovens e adolescentes... conscientes ou inconscientes entram neste maravilhoso mundo... onde todos andam e se mostram, até de certa forma verdadeiramente, sem medos... o conhecimento e amizade vai aumentando ao ponto de atingir patamares nunca imaginados... vontades concretizadas que nunca seriam aceites pela sociedade.


Com pseudónimos (actuais nicknames) fazem-se procuras e ganham-se amigos, que alguns aproveitam para coleccionar (os cromos como eu lhes chamo) com o intuito de saciar a solidão entregando-se nas mais variadas emoções virtuais...

As mais variadas carências (que ninguém assume ter) são o prato forte de todos que procuram atenção que é deixada ao caso pela pessoa que esta ao nosso lado, procurando alguém que as ouçam, que as amem...

Quem entra para este mundo também acaba por ficar incompleto, mas vai ter alguém que o ouve com atenção mas, que acaba por não ser suficiente, porque precisamos do calor da proximidade, de sentir o cheiro, de tocar na pele, do olhar, olhos nos olhos, de sentir o aumentar do batimento cardíaco, no fundo de estar presente sentir que o que fazemos no nosso dia a dia e que acaba por não nos satisfazer por que é assim imposto pela nossa sociedade actual.

No fundo cada um é como cada qual e é o que quer ser e... assim aproveito para deixar uma frese que aplico frequentemente e espelha o que foi relatado atrás.

Cada um tem aquilo que merece... (porque assim o quer)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O pecado


Naquele dia acordou com a vontade de querer estar com alguém que à muito vem despertando a sua curiosidade. Sabe que um curto passo seu é o suficiente para que ele a aceite e se "derreta" a seus pés, sim porque ele espera o seu sinal a muito tempo mas...
O pecado acelera o batimento cardíaco daquela que se sente pecadora, o medo a domina, a vontade de correr de quem provoca este sentimento nela é maior que o desejo de ceder ao pecado, por medo. Mas o pecado e o medo são bons, pecar escondido é excitante.
... imaginei-a nos meus braços embalada... peguei na rosa que lhe enfeitava o cabelo e tirei as pétalas uma a uma e as fiz passar por entre os seios e descer suavemente pela barriga, gelou de excitação com os círculos em volta do umbigo. Segurando-a pela cintura, e com a outra mão acariciei lentamente as costas.
Os seus lábios, juntamente com meus dentes e minha língua começam a procurar pelo fruto, carnoso que dá vontade de devorar. No pescoço, os lábios sugando e mordendo... mas sabem muito bem que ainda não chegaram ao destino. O mesmo eu faço na orelha, alternando com mordidas carinhosas.
Entretanto as mãos acariciam a minha nuca, por entre os cabelos e, vai suspirando como se fosse o último sopro do dia.
A lua cheia e as estrelas nos iluminando o destino traçado daquela noite de pecado.
A minha busca continua... minha boca e minhas mãos procuram nas suas costas e no seu ombro.
Seu sangue fica quente, eu... suo frio, ela... nervosa por pecar. Calafrios de prazer tomam conta do meu corpo. A luz da lua ilumina seu corpo brilhante.
As mãos dela passeiam suavemente pelos meus braços e mãos... enquanto os meus lábios, dentes e língua procuram os seus seios, tornando os mamilos nervosos... empinando-se e implorando para serem devorados, mas pacientemente e sem pressa eu acariciava os seios como quem acaricia uma obra de arte.
A viagem pelo corpo continua, enquanto minhas mãos seguram forte as suas, o vento quente sopra, já prevendo o que estava para acontecer. O som do vento batendo nas folhas e o suspense no ar deixam a procura pelo fruto ainda mais excitante. Uma vez mais as mãos acariciam seu umbigo. Os lábios descem beijando a barriga e de novo as mãos passam pelos seios, pescoço, orelhas, boca e costas. Enquanto suas mãos já dominam o fruto por inteiro, eu beijo devoradamente os ombros que tantas vezes me deixaram com vontade de o fazer.
O vento, quente e misterioso, bate em nossos corpos famintos e meus lábios descem pelo seu corpo. De frente para mim, já caída pelo chão, está fervendo de excitação e, quando eu beijo sua boca, minha língua sente toda a voracidade da dela, e meus lábios possuídos percebem que o meu desejo é de possuir e...
o pecado é não querer pecar.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A boleia


Depois de um dia de trabalho e já na hora de saída tocou o telefone (oh!! quem será?).
-Será que me dás uma boleia?
-Claro que sim, já vou sair.
Quando cheguei junto do carro já lá se encontrava e fomos entrando.
-Mais um dia de trabalho que ficou para trás.
-É verdade, e hoje estou mesmo cansada.
Mal iniciamos a viagem reparei que existia uma fila de trânsito (para/arranca, que seca). Numa das trocas de mudança existiu um toque de mãos assim meio sem querer, de leve, quase um acaso. Os dedos se entrelaçaram, enroscando-se lentamente. E as mãos se apertaram trémulas, eloquentes, quentes (fez-se silencio).
Ninguém podia imaginar a cumplicidade, muito menos o calor que lhe subia pelo corpo, num movimento irresistível, as mãos coladas de emoção deslizaram pela perna feminina, encaixando-se ansiosamente nos recantos de seu sexo (bué de coragem).
Com uma leve pressão, carícias profundas, ouviram-se alguns gemidos contidos.
Achei melhor sair da fila em que seguia e encostei na berma para um contacto final. A mão feminina deixou sua parceira mergulhada entre tecidos e pernas e avançou rapidamente para sentir entre os dedos o latejar gritante do sexo que, desesperado, se agitava sob as calças.
E num repente e sem que nada o fizesse esperar saiu da viatura apressada deixando-me ali sozinho sem reacção.
Fiquei ali algum tempo para tentar perceber o que tinha acontecido mas...
Acabei por entrar na "fila" e seguir para casa no fim de um dia de trabalho que terminou diferente dos outros.

Fruto proibido... mas gostoso


-Sou casada (disse num tímido mas sensual sussurro).
-Eu não sou ciumento (respondi , enquanto a olhava bem nos olhos).
Lá fora, a chuva não dava descanso.
Não fazia ideia como tinha conseguido que ela estivesse comigo naquele lugar. Tantas vezes tinha imaginado em minha mente (a sonhar alto, claro), a vontade louca de a sentir assim tão perto. Noites a fio sonhava com ela, mas o fim era sempre o mesmo (mais um sonho).
Por entre as sombras da escuridão, Maria se revelava a mulher ardente nos momentos da companhia dele… mas só. Era uma mulher plena e sublime, com paixão para dar e vender, inventando desculpas esfarrapadas para que o homem não ultrapassasse a última e definitiva fronteira.
-É melhor parar por aqui. Não posso... (num gemido enquanto a beijava e tentava chegar ao seio, passando a mão por debaixo da blusa).
-Não contarei nada a ninguém, nestas coisas de amor simplesmente acontece em nossas vidas (murmurei).
Uma a uma fui-a libertando de todas a peças de roupa deixando uma mistura de bafo e saliva pelo seu corpo. Tremeu (arrepiando-se), senti que a respiração ficou mais rápida, estava à beira da loucura (achei que subiria as paredes). Nunca poderia imaginar em que mares de puro prazer ela ira afundar nesta tarde chuvosa e fria. Mas aconteceu, tinha atingido a loucura, viajava pelo corpo dela como se conhecesse cada centímetro, cada canto de sua sensualidade, fazendo-a vibrar até ao extremo do belo prazer, (fazia com que sentisse mais mulher). Mordia a sua alma com beijos, dando-lhe á boca o fruto da perdição. Entre carícias e beijos sentia que a vontade lhe aumentava (percebia-se no olhar). De repente... o centro do Mundo era ali... ambos os corpos em perfeita cópula. Naquele momento a terra parou, (nada mais existia) aumentara o odor a confusão e excitação, como se todos os homens e mulheres, todos os amantes, todas as relações malditas e condenadas, ficassem resumidas a estes corpos, suados e brilhantes. Tudo deixou de existir (pudera…). A tarde de chuva torrencial, as faces familiares que sem dúvida os repreenderiam, os gritos e os silêncios.
Muito perto de atingir o limite e, estava ali com tudo que havia sonhado dias a fio, tudo o que sempre quisera e não pudera alcançar, ela acarinhando, e abraçando ia implorando para que aquele momento magnífico permanecesse, sem se preocupar se o mundo ia acabar, em chuva ou em fogo, sem se importar com o facto de ser casada e de partilhar este seu amor proibido… e eu depois de um breve fechar de olhos, fiquei na dúvida se…
-Não, não foi mais um sonho (será que foi?)