quinta-feira, 13 de março de 2008

Capuchinho Vermelho (minha versão)


Era uma vez... é de praxe começara assim a historia... esta até era para ser a do Génio da Lâmpada mas, vai ficar para a proxima... e entao continua assim:
-Eu pensei que você deixaria seu coração comigo.
E esta parte de você é tudo o que eu preciso.
E algum dia você irá reaparecer.
Porque você sabia que deixou isto aqui.
O único lugar que poderia ser.
Eu pensei que eu poderia assistir você caminhando para longe.
Sabendo que em algum lugar pela floresta você iria dizer:
-Eu amo aquele “murcon” ops, digo o Lobo Mau
Eu estava certa de que você era meu, somente por um momento.
Até eu ouvir você rosnar…
Tudo o que eu sei, é que eu não posso viver em uma mentira.
Oh, mas querido... Eu não posso esconder a verdade.
Entretanto num salto que mais parecia o Jardel a voar entre os centrais, olhei para um lado e para o outro e não acredita no que estava a acontecer. Porque não a levei para o quarto da torre mais alta do castelo?
Mas ela vai voltar.
Ela não é do tipo de mulher que se entrega na primeira.
Mas melhora na segunda e o paraíso é na terceira.
Ela tem força, ela tem sensibilidade, ela é a Capuchinho.
Ela é uma moura (vermelho... tass), ela é mulher de verdade.
Ela é daquelas que tu gosta na primeira.
Se apaixona na segunda e perde a linha na terceira.
Ela é discreta e lê bons livros.
E ama os animais, tá ligado eu sou o Lobo Mau.
Minha mente nem sempre tão lúcida é fértil e me deu a voz.
Mas ela vai voltar.
Deixa eu te levar pra ver o mundo, Capuchinho Vermelho.
Mas ela vai voltar.
Fazer da vida o que melhor possa ser.
Traçar um rumo novo em direcção ao sol.
Me sinto muito bem.
Quando vejo o pôr-do-sol.
Só pra fazer nascer a lua.
Entretanto como um raio que me caiu na cabeça eu disse contente:
-Olé Porto… olé. (não foi nada disto)
Já sei de onde conheço a moura.
Ela me fez lembrar uma garota que eu conhecia que eu via quando os dias ficavam frios naqueles dias que pareciam neve. Sabe, eu até acho que elas eram parecidas. Ela costumava ficar a olhar para mim e rodava os olhos até ao céu e fingia que não me via.
Ela costumava cair demais alias ela estava sempre a cair, e caia de novo e de novo e, eu as vezes tentava pega-la mas, nunca soube o seu nome.
As vezes nós passávamos a noite a penas a rolar no chão e, eu até me lembro que parecia macio na hora mas, eu sempre acordava todo pisado. Tenho a certeza que o sorriso dela era igual ao sorriso da minha Capuchinho Vermelho igualzinho quando ela costumava a ficar lá parada a sorrir mas, os seus olhos ficavam meio distantes e ficavam assim por um bom tempo.
Noutro lado da floresta entre o Norte e o Sul um bocado mais para Sul de que para Norte

2 comentários:

Anónimo disse...

Sou a avó do Capuchinho. E tu? És o meu Lobo? O meu Lobo Misterioso? O meu Lobo Alfa?
Não sei se te deixe um abraço, não sei que Lobo alimentaste hoje....
CC ou Maria M....., como o meu Lobo gosta...

Anónimo disse...

Tiveste razão... Eu nao queria ser o capuchinho, pelo menos este capuchinho vermelho,,, Não gosto de encarnar papeis que nao foram desenhados para mim...
E depois... Capuchinhos já devem ter existido tantos... recearia ser confundida com os demais, não gosto de ser confundida...
Não sou melhor nem pior, sou unica.. sou "eu" com todo o direito de escolher nao querer ser mais uma ovelha no rebanho... ou neste caso,,,mais um capuchinho.. E, por favor... se algum dia escreveres um guião e nele me puseres a interpretar uma personagem,,, nunca a atribuas a mais ninguem depois de ter sido concebida a pensar em mim... obg
"beijo doce"